quarta-feira, 25 de abril de 2007

1. Redes e contextos de educação e formação na Sociedade da Informação

"Sociedade da informação é um termo que também pode ser chamado de Sociedade do conhecimento ou Nova economia, surgiu no fim do século XX vinda da expressão Globalização. Este tipo de sociedade encontra-se em processo de formação e expansão. A Sociedade da Informação é uma nova Era, onde as transmissões de dados são de baixo custo e as tecnologias de armazenamento são amplamente utilizadas, onde a informação flui a velocidades e em quantidades, antes inimagináveis, assumindo valores políticos, religiosos, sociais, antropológicos, económicos, fundamentais e etc.
A sociedade da informação é a consequência da explosão informacional, caracterizada sobretudo pela aceleração dos processos de produção e de disseminação da informação e do conhecimento. Esta sociedade caracteriza-se pelo elevado número de actividades produtivas que dependem da gestão de fluxos informacionais, aliado ao uso intenso das novas tecnologias de informação e comunicação." (Wikipédia)


Esta sociedade pode contribuir para um desenvolvimento harmonioso das competências dos cidadãos e abre oportunidades para apostar na inovação e disseminação de práticas com valor, enquanto elementos motrizes da produtividade e da qualidade, que proporcionam maior competitividade às pessoas, às organizações e às redes nacionais e europeias que buscam a criação de riqueza e bem estar social.
As TIC vieram abrir novas oportunidades de acesso à aprendizagem e ao conhecimento: uma vez que permite a cada um explorar melhor o tempo de que dispõe, permite “chegar” com mais facilidade (e baixo custo) às comunidades mais isoladas, contribui também para a acessibilidade de serviços de educação-formação a nível local, tornando-os mais próximos dos cidadãos, abre a possibilidade de contactar com empresas e colectividades geograficamente mais distantes.
Contudo uma questão se pode colocar aqui como é que a educação se articula com a sociedade da informação?
A resposta é simples esta articulação deve-se ao facto de a sociedade da informação se basear na aquisição, na actualização e na utilização dos conhecimentos. Nesta sociedade emergente multiplicam-se as possibilidades de acesso a dados e a factos. Assim, a educação deve facultar a todos a possibilidade de terem ao seu dispor, recolherem, seleccionarem, ordenarem, gerirem e utilizarem essa mesma informação.
A escola pode contribuir de um modo fundamental para a garantia do princípio de democraticidade no acesso às novas tecnologias de informação e comunicação e pode tirar partido da revolução profunda no mundo da comunicação operada pela digitalização da informação, pelo aparecimento do multimédia e pela difusão das redes telemáticas.
A sociedade de informação corresponde, assim, a um duplo desafio para a democracia e para a educação. Cabe ao sistema educativo fornecer, a todos, meios para dominar a proliferação de informações, de as seleccionar e hierarquizar, com espírito crítico, preparando-os para lidarem com uma quantidade enorme de informação que poderá ser efémera e instantânea.
Como forma de conclusão temos a dizer que as tecnologias de informação e comunicação oferecem potencialidades imprescindíveis à educação e formação, permitindo um enriquecimento contínuo dos saberes, o que leva a que o sistema educativo e a formação ao longo da vida sejam reequacionados à luz do desenvolvimento destas tecnologias.
Esta nova tecnologia abre óptimas oportunidades de reduzir a distância entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, estreitando a ligação e intercâmbio entre comunidades científicas e educacionais. A expansão das redes telemáticas possibilita a aproximação de pessoas e organizações na permuta de informação para construir novo conhecimento e saber.
No entanto, a nosso ver para que as escolas se tornem numa sociedade de informação é necessário que estas estejam bem equipadas a nível informático. Contudo não basta só equipar as escolas com computadores, é necessário também habilitar o professor a assumir este novo papel, é indispensável que a formação inicial e a formação contínua lhes confira um verdadeiro domínio destes novos instrumentos pedagógicos. Há pois que elaborar conteúdos programáticos que façam com que estas tecnologias se tornem verdadeiros instrumentos de ensino, o que pressupõe, da parte dos professores, vontade de questionar as suas práticas pedagógicas. Além disso devem ser sensíveis também às modificações profundas que estas novas tecnologias provocam nos processos cognitivos. Já não basta que os professores se limitem a transmitir conhecimentos aos alunos, têm também de os ensinar a pesquisar e a relacionar entre si diversas informações, revelando espírito crítico. No entanto é necessário que a riqueza do diálogo pedagógico não desapareça.

Gostaríamos de lançar uma pergunta para quem quiser comentar.

Quais as competências a desenvolver nos alunos para entrarem aptos na sociedade da informação?

terça-feira, 24 de abril de 2007

Apresentação

No âmbito da unidade curricular tecnologia e comunicação educacional II, criamos este portefólio digital, para podermos colocar todas as nossas reflexões sobre os tópicos pogramaticos da disciplina e sobre outros topicos pertinentes e interessantes para esta unidade curricular.
O nosso trabalho assenta nas tecnologias da informação e comunicação (TIC) que a nosso ver são utensílios pedagógicos incontornáveis pela capacidade que têm de transmitir informação e de permitir a comunicação entre as pessoas, servindo-se da conjugação de imagens, textos, sons e vídeo numa plataforma interactiva.

Os tópicos programáticos, são os seguintes:
  1. Redes e contextos de educação e formação na Sociedade da Informação
  2. Democratização do acesso à informação e ao conhecimento: a educação na sociedade em rede
  3. Abordagens educacionais nas comunidades de aprendizagem em rede
  4. Os processos colaborativos nas comunidades de aprendizagem em rede
  5. Impacto das comunidades de aprendizagem na educação e formação ao longo da vida
  6. As comunidades de aprendizagem como forma de desenvolvimento das práticas de e-learning
  7. Problemas decorrentes da globalização da Sociedade da Informação
  8. Projectos de intervenção e inovação com as tecnologias de informação na educação e formação